A pesquisa (auto) biográfica: princípios epistemológicos, eixos e modos de investigação

Investigam-se os princípios epistemológicos, deontológicos, teórico-conceituais, os métodos de pesquisa e de análise das narrativas autobiográficas e biográficas, utilizadas como método de pesquisa e prática de formação. Exploram-se a especificidade das mais diversas grafias (escrita, oralidade, vídeo, desenhos, grafismo, web, digitais, pictográficas), com o objetivo de fortalecer e enriquecer o estudo de narrativas de si, numa perspectiva pós-disciplinar.

Fundamentos históricos da educação: escolas da infância de jovens e adultos

Investigam-se os fundamentos históricos e filosóficos da educação em escolas da infância, para um público adolescentes, jovens e adultos.

Narrativas da infância: subjetividades, reflexividade autobiográfica, experiência e aprendizagens ao longo da vida

Estuda-se a infância pelo olhar da criança e pela reflexão do adulto sobre suas experiências na infância e com as crianças. Investiga-se a legitimidade da percepção e reflexão da criança como algo digno de interesse para a pesquisa educacional, a formação de professores e as políticas públicas da infância. Enfatiza-se a ética da pesquisa com a criança como sujeito de direitos. Investiga-se numa perspectiva interdisciplinar a reflexividade autobiográfica como disposição humana desde a infância.

Reflexividade autobiográfica: aprendizagem e formação ao longo da vida

Investigam-se a reflexividade autobiográfica como disposição humana a voltar-se sobre si mesmo e o modo como as narrativas autorreferenciais, produzidas por crianças, jovens e adultos, propiciam essa reflexão sobre as experiências no mundo da vida. Admite-se que toda aprendizagem é autobiográfica e que o sujeito toma consciência da historicidade de seus saberes, deveres, crenças e valores, e ao ressignificá-los, mediante processos de biografização, reinventa-se como ator, autor e agente social.

Transmissão intergeracional, relações de gênero, saberes identitários e práticas sociais

Investiga-se a transmissão inter(intra)geracional nas narrativas autobiográficas, analisando-se os saberes transmitidos por seus ascendentes (pais, professores, avós…), pela geração mais jovem (filhos, alunos…) e por pessoas da mesma geração como repertórios balizadores das relações de gênero, das representações de si, das escolhas intelectuais, profissionais e culturais. Enfatiza-se a memória, a formação humana, e as relações de gênero.

Vozes docentes e discentes: representações sobre a escola, o ensinar e o aprender

Identificar, descrever e analisar, mediante as vozes/narrativas de professores e alunos, as representações sociais que perpassam a experiência do ensinar, valores e crenças sobre a profissão docente, o aprender e o ensinar ao longo da vida. As ações integram as atividades do CIERS-Ed na Fundação Carlos Chagas e da Cátedra UNESCO de profissionalização docente que congrega pesquisadores de instituições brasileiras e européias.