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DIMENSÕES EPISTEMOLÓGICAS E METODOLÓGICAS DA PESQUISA (AUTO) BIOGRÁFICA – TOMO I

A pesquisa (auto)biográfica, preocupada com a formação humana e a vida vivida pelo sujeito busca fundamentar uma epistemologia ancorada em fontes biográficas e autobiográficas para compreender o mundo, não apenas como estrutura e representação, mas, primordialmente, como experiência narrativa e significação. Com esse propósito, os trabalhos reunidos nos dois volumes, intitulados Dimensões epistemológicas e metodológicas da pesquisa (auto)biográfica, indagam-se sobre os quadros de investigação teórica e metodológica que considerem, por um lado, a pluralidade de perspectivas paradigmáticas permitidas por essas fontes e, por outro lado, explorem os avanços da pesquisa do ponto de vista da empiria.

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DIMENSÕES EPISTEMOLÓGICAS E METODOLÓGICAS DA PESQUISA (AUTO) BIOGRÁFICA – 01 TOMO II

Um dos propósitos dos textos reunidos neste livro – Dimensões epistemológicas e metodológicas da pesquisa (auto)biográfica – repousa, por um lado, na tentativa de validar (in)certezas epistemológicas, políticas e metodológicas, que orientam as pesquisa com fontes biográficas e autobiográficas e, por outro lado, aprofundar a reflexão sobre a capacidade, a necessidade, o prazer ou a dificuldade humana de narrar a vida. Sem esse permanente questionamento, o conhecimento tende a se esclerosar e a se aproximar do mito ou da ideologia, arriscando-se a se tornar sua própria negação.

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GÊNERO, GERAÇÃO, INFÂNCIA, JUVENTUDE E FAMILIA Nº2

As paginas que aqui passam a ser desdobradas conduzem a vidas narradas, descritas, analisadas entre difusos matizes, velados mistérios e incertezas. Os arranjos (auto) biográficos apresentam-se ora pintados em cores vibrantes, ora fazendo lembrar certos retratos em sepia1, permitindo dar continuidade a algumas questões iniciadas em discussões anteriores. Os textos carregam entre si, paradoxalmente, similitudes e diversidades, tanto no que diz respeito a diferentes dimensões, envolvendo gênero, geração, infância e juventude, quanto a riqueza de suportes epistemológicos e respectiva abordagem analítica.

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Memória, Dimensões Sócio-históricas E Trajetórias De Vida

A obra encontra-se organizada em dois eixos, os quais tematizam questões teórico-metodológicas da pesquisa (auto) biográfica, sobre memórias e narrativas de formação, mediante estudos desenvolvidos em parcerias e colaborações entre os diferentes pesquisadores, contando com financiamento de diferentes agências de fomento. Os textos integrantes do primeiro eixo discutem princípios teórico-epistemológicos da abordagem (auto)biográfica e centram-se, especialmente, em desdobramentos de pesquisas realizadas em diferentes espaçostempos da América-Latina: Brasil, Argentina e Chile. São pesquisas que focalizam práticas educativas, memórias da docência, das instituições escolares e da formação. Os textos do segundo eixo apresentam reflexões sobre abordagem narrativa e memória, bem como a escrita-partilha de (auto)biografias e projetos que envolvam a perspectiva memorialística.

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PRÁTICAS DOCENTES E PRÁTICAS DE (AUTO)FORMAÇÃO

Os textos apresentados neste livro utilizam as narrativas como um processo para a análise das situações vividas, desvelando as singularidades autoformativas e os modos como se constituíram pessoas e profissionais nos contextos educacionais, familiares, culturais e sociais. Percebe-se, portanto, nos diversos capítulos deste livro, a articulação das narrativas em um processo (auto)formativo justamente por investirem em uma proposta que contempla o ser humano como sujeito aprendente.

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Diversidade: Culturas, Ruralidades, Migração, Formação e Integração Social

“O livro intitulado “Diversidade: Culturas, Ruralidades, Migração, Formação e Integração Social” inicia com as contribuições de Ana Padawer (UBA) sobre um estudo etnográfico realizado em 2008, que compartilha as experiências formativas de crianças indígenas e campesinas do Nordeste da Argentina. Tal estudo retoma as reflexões produzidas pela Antropologia no que diz respeito à escola como agente socializador por excelência. A autora entende que as estratégias metodológicas proporcionaram, por meio das entrevistas e observações, uma aproximação com o cotidiano doméstico das famílias, reveladores de situações de pertencimento e reconhecimento a partir do lugar que ocupam: a terra.

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CORPOS, SAÚDE, CUIDADOS DE SI E APRENDIZAGENS AO LONGO DA VIDA: DESAFIOS (AUTO)BIOGRÁFICOS

Corpos, saúde, cuidados de si e aprendizagens ao longo da vida: desafios (auto)biográficos é um dos volumes que constituem a coleção de livros do V Congresso Internacional de Pesquisa (Auto)biográfica – V CIPA. Tem como propósito articular e divulgar as pesquisas em e com (auto)biografias realizadas em diferentes áreas e espaços. Nesse sentido, os textos deste livro, decorrentes de pesquisas e reflexões, foram escritos por autores alemães, brasileiros, dinamarqueses, espanhóis, franceses e portugueses e abordam temas como formação de adultos, identidade, corpo e saúde, clínica narrativa e trabalho terapêutico, formação de professores e trabalho. As áreas de educação, trabalho e saúde se interconectam na idéia do uso das (auto)biografias para a formação humana. Como cita Martha Graham, o corpo como traje, revela a biografia e as auto-biografias estendem as histórias de si, para além de si, e se voltam para a auto-formação sempre contínua.

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TERRITORIALIDADES: IMAGINÁRIO, CULTURA E INVENÇÃO DE SI

O livro organiza-se a partir de textos que configuram novas territorialidades que se entrecruzam e conversam entre si, a partir de dois eixos temáticos. Quais sejam: Cultura e Invenção de Si e Imaginário. Tramados por estes eixos, os textos mostram e tematizam as narrativas de homens e de mulheres com singularidades teóricas, mas com convergências metodológicas no que se refere às (auto)biografias.

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PESQUISA (AUTO)BIOGRÁFICA EM REDE

Pesquisa (auto)biográfica em rede, oitavo e ultimo livro da Coleção Pesquisa (Auto)Biográfica: temas transversais, aponta para a oportunidade de relembrar, transcorridos nove anos (2004-2012), uma das preocupações que instigaram a criação do I Congresso Internacional de Pesquisa (Auto)biográfica – I CIPA. Este, foi pensado como uma disponibilidade espaço/temporal agregadora que propiciasse maior contato entre pesquisadores, facilitando a aproximação entre grupos de pesquisa e a formulação de interesses conjuntos por praticas investigativas colaborativas. A ideia central trazia a preocupação de se pensar uma comunidade cientifica que associasse pesquisadores sem descaracterizar individualidades institucionais e pessoais; que proporcionasse interesses conjuntos para o avanço do conhecimento no que se referia a objetos de estudo, praticas metodológicas, estatuto epistemológico, nessa tradição em pesquisa. Sem conhecer o futuro do CIPA, essa ideia tornou-se vital, desde o inicio.

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Biografia e Educação: Figuras do indivíduo projeto

Neste livro, Christine Delory-Momberger analisa o biográfico como uma categoria da experiência que permite integrar, estruturar e interpretar as situações e os acontecimetnos vividos. Mostra que a maneira como os indivíduos biografam o que eles são e o que fazem na família, na escola, na profissão, na formação inicial e continuada são constitutivos do processo de educação. Na atividade de biografização, concebida como instância de auto-socialização, realizam-se o encontro e a negociação entre os projetos de si e os projetos coletivos veiculados pelas instituições socializadoras.

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(Auto)Biografia: formação, territórios e saberes

A temática deste livro congrega pesquisadores que desenvolvem investigações em diversas correntes das Ciências Humanas e Sociais e que têm em comum a preocupação com o (auto)biográfico como método de investigação, prática de formação e de intervenção social.
PASSEGGI, M. C.; SOUSA, E. C. (Org.) . (Auto)Biografia: formação, territórios e saberes. 1a. ed. São Paulo; Natal: Paulus; EDUFRN, 2008. v. 1000. 327p .
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Tendências da pesquisa (auto)biográfica

Este livro reúne quatro novos direcionamentos da pesquisa (auto)biográfica, “Vida, corpo, saúde e zelo”, “A pesquisa (autobiográfica com crianças e dolescentes)”, “Narrativas autobiográficas e cuidado de si”, “Transmissão intergeracional: relações de gênero e modelos biográficos”. Apresentados sob pontos de vista diversificados e desenvolvidos por pesquisadores que investigam em diferentes horizontes culturais, Brasil, França, Itália, Canadá, Portugal e Suíça, cada texto sugere uma nova abordagem metodológica para a pesquisa educacional e indica seus desdobramentos práticos nos processos de formação.
PASSEGGI, M. C.. Tendências da pesquisa (auto)biográfica. 1a. ed. São Paulo; Natal: Paulus; EDUFRN, 2008. v. 1000. 363p .
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Pesquisa (auto)biográfica e práticas de formação

A pesquisa (auto)biográfica firmou-se como uma área de conhecimento das mais promissoras nas Ciências Humanas e Sociais. O presente livro reúne trabalhos de pesquisa sobre os grandes eixos norteadores da investigação e as tendências mais recentes abordadas por professores-pesquisadores brasileiros, líderes de grupos de pesquisa, que vêm tratando de questões relevantes para a Educação sob esse prisma
SOUZA, E. C. (Org.) ; PASSEGGI, M. C. (Org.) ; ABRAHAO, M. H. M. B. (Org.) . Pesquisa (auto)biográfica e práticas de formação. 1a. ed. São Paulo; Natal: Paulus; EDUFRN, 2008. v. 500. 274p .
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Memórias, memoriais: pesquisa e formação docente

Memórias, memoriais: pesquisa e formação docente é a primeira publicação dedicada ao memorial autobiográfico, uma tradição inquestionável da unviersidade brasileira. Os textos focalizam suas potencialidades em três grandes vertentes da pesquisa (auto)biográfica: a escrita de si enquanto fenômeno social; como método e fonte de investigação; como dispositivo de formação e procedimento de intervenção e de acompanhamento.

PASSEGGI, M. C.; BARBOSA, T. M. N. (Org.) . Memórias, memoriais: pesquisa e formação docente. 1. ed. São Paulo; Natal: Paulus; EDUFRN, 2008. v. 500. 286p .

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Narrativas de formação e saberes biográficos

Cada um dos textos reunidos neste livro revela, ao seu modo, como se constroem saberes biográficos nas narrativas de si. A sua questão central – a (auto)formação – é considerada sob três dimensões fundamentais para a investigação nas Ciências do humano: a dimensão político-epistemológica, a dimensão teórico-metodológica e a dimensão simbólico-imaginética. As contribuições de pesquisadores com experiências desenvolvidas em diferentes países – Argentina, Brasil, Canadá, Suíça – e sob diversos ângulos educacionais – literário, linguístico, filosófico, psicossocial, simbólico – constituem fontes de inspiração para as pesquisas educacionais sobre a (auto)formação nas mais diversas situações de aprendizagem.

PASSEGGI, M. C.; BARBOSA, T. M. N. (Org.) . Narrativas de formação e saberes biográficos. 1a. ed. São Paulo; Natal: Paulus; EDUFRN, 2008. v. 1000. 274p

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Pesquisa (auto)biográfica: cotidiano, imaginário e memória

A obra reúne textos que transversalizam o (auto)biográfico e se ancoram no cotidiano, no imaginário e na memória, como vertentes privilegiadas que subsidiam os trabalhos de pesquisa e as práticas de formação de diferentes grupos de pesquisa da pós-graduação em Educação no Brasil.
SOUZA, E. C. (Org.) ; PASSEGGI, M. C. (Org.) . Pesquisa (auto)biográfica: cotidiano, imaginário e memória. 1a. ed. São Paulo; Natal: Paulus; EDUFRN, 2008. v. 500. 281p .
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(Auto)biografia e formação humana

Este livro discute os fundamentos teórico-metodológicos dos estudos com fontes (auto)biográficas em geral, em contextos de formação do aluno, do professor e do sujeito, apontando para aspectos e dimensões da formação do ser que aprende de si, independentemente de estar ou não inserido em contextos escolares.

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A condição biográfica: ensaios sobre a narrativa de si na modernidade avançada

Este livro situa-se na continuidade de uma pesquisa que tenta dar conta da maneira pela qual os homens, ao narrar sua história para si mesmo e para os outros, dão forma às suas experiências, sentido às situações e aos eventos de sua existência, representam e inscrevem o curso de suas vidas nas temporalidades e espaços de seu ambiente histórico e social.

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Autorregulação da aprendizagem e narrativas autobiográficas: epistemologia e práticas

Autorregulacao da aprendizagem e as narrativas autobiográficas são temas candentes nas investigações realizadas na contemporaneidade As duas abordagens promovem um conjunto de considerações teóricas, conceituais, metodológicas e contam com variados estudos empíricos Revelam-se através das verbalizações emitidas pelos indivíduos e, ao fazê-lo, e possível compreender seus percursos e processos de vida e de aprendizagem Os capítulos deste livro refletem as questões epistemológicas que perpassam as praticas investigativas trabalhadas por muitos educadores, sendo que elas, entrecruzam-se com as experiências de vida, pessoais e profissionais.

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AS HISTÓRIAS DE VIDA. DA INVENÇÃO DE SI AO PROJETO DE FORMAÇÃO

Defende-se tese segundo a qual os indivíduos contam a história de sua vida recorrendo a formas sócio-históricas herdadas com as quais as culturas, em diferentes épocas, representam e codificam as relações da coletividade com os indivíduos, do público com o privado, do indivíduo consigo mesmo. A perspectiva desenvolvida reinscreve os usos contemporâneos das histórias de vida numa genealogia multiforme, traçada com erudição, desde a Antiguidade grecolatina até os recentes desenvolvimentos das Ciências Humanas e da sociedade, na modernidade avançada.

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As histórias de vida

As práticas das histórias de vida apoiam-se em diferentes gêneros de escritas de si (biografias, autobiografias, diários, memórias, artes visuais) a fim de encontrar a significação de fatos temporais pessoais. O que trazem elas de novo com relação ao saber e ao poder sobre a vida? São elas arte de conhecimento, de governo, de existência? Que novos saberes essas práticas introduzem? Em que medida elas modificam os dispositivos de comunicação social? Quais as suas potencialidades enquanto método de pesquisa e de formação? O que significa essa entrada progressiva da vida na História e da História na vida? São essas as questões abordadas neste livro.

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Experiência de vida e formação

Este livro nos sensibiliza pela forma como a autora articula a dimensão existencial do si mesmo com a escrita de sua experiência, para pensar a vida e dizer como se chegou a ser o que se é, questão essencial para a formação do adulto do ponto de vista do movimento socioeducativo das histórias de vida em formação. Ao falar de si, de como foi se constituindo a pessoa, profissional e pesquisadora que ela é, a autora revela modos singulares de pensar as histórias de vida como projeto de conhecimento e de formação.

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O Método (auto)biográfico e a formação

Este livro tem se mantido como uma das obras mais citadas em teses, dissertações, livros, artigos e projetos de pesquisadores brasileiros, desde os anos 1990. Trata-se aqui da formação dos formadores como um dos domínios privilegiados do método biográfico. O motivo parece óbvio: dificilmente poderemos pretender interferir na formação dos outros, sem antes termos procurado compreender o nosso próprio processo de formação.

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História e histórias de vida: O método biográfico nas Ciências Sociais

A publicação deste livro no Brasil é um acontecimento que em nada perdeu de sua novidade e força inventiva três décadas depois de sua edição original. Nas palavras do autor: “O que eu sustentava nesse livro era a autonomia do método biográfico e seu caráter decisivo para o futuro das Ciências Sociais. Tenho a impressão de que, trinta e cinco anos depois, trata-se de uma posição e de uma perspectiva que ainda precisam ser defendidas.

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Memorial acadêmico: gênero, injunção institucional e sedução autobiográfica

O que dizem os memoriais acadêmicos sobre as trajetórias intelectuais dos professores universitários e sobre o modo como nesse itinerário os construtos sócios-culturais de gênero são ressignificados? Quais processos respondem pela constituição de cada professor como sujeito de gênero quando os contextos acadêmicos impõem suas normas tácitas e discursivas, legitimando ou desencorajando a assunção e discussão acerca de determinados temas? Este livro visa a contribuir com a discussão suscitada por essas questões, considerando um aspecto particular: o memorial acadêmico como lugar de sentido.

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Memorial Acadêmico: gênero, docência e geração

Este livro reúne três memoriais, escritos entre os anos de 1993 e 2000, como requisitos institucionais para ascenção na carreira docente em diferentes universidades brasileiras, e quatro artigos científicos, produzidos por especialistas em pesquisa (auto)biográfica; relações de gênero; Literatura e Educação; cultura, escola e escolarização. O formato permite, de um lado, a leitura dos memoriais e o acompanhamento da trajetória de professoras que se tornaram notáveis por seus trabalhos na área de gênero; e, de outro, relacionar suas próprias interpretações com aquelas apresentadas por outras autoras, especialistas em tamáticas-chave para a análise das relações de gênero e da escrita autobiográfica.

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Invenções de vidas, compreensão de itinerários e alternativas de formação

Em que limites se pode falar de invenções da vida na sociedade contemporânea? Quais itinerários são construídos? De que modo esses caminhos podem ser conhecidos e indicar novas alternativas de formação? Os textos do presente livro conduzem a pensar sobre tais questões ao acompanhar trajetórias múltiplase específicas, ao assinalar as potencialidades das investigações sobre experiências desse tipo e ao buscar modos de formação mais férteis. Trata-se de considerar os processos educacionais para além das fronteiras técnicas, valorizando as subjetividades, os processos memorialísticos, as histórias de vida e as (auto) biografias. Os eixos que organizam os artigos aqui reunidos deixam entrever essa preocupação, versando sobre experiências de artistas, professores e alunos, bem como sobre a (auto) biografia como espaço de investigação e formação. A coletânea aqui apresentada atenta para a questão do sujeito ao indicar sentidos de experiências, a partir de estudos sobre trajetórias educacionais, profissionais e artísticas.
PASSEGGI, Maria da Conceição; SILVA,Vivian Batista da (Org.) . Invenções de vidas, compreensão de itinerários e alternativas de formação. 1a. ed. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. v. 1000. 227p .
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Memoria docente, investigación y formación

El objetivo de este conjunto de trabajos es el de demarcar un campo de investigación -el de la investigación (auto)biográfica- que abarca, sin reservas, la multiplicidad de las escrituras de sí y la amplitud de sus cuatro dimensiones: la narrativa como fenómeno de lenguaje; como método y fuente de investigación, como práctica de (auto)formación y, finalmente, como un procedimiento de intervención educativa y social. La temática del libro congrega, entonces, a investigadores de distintos países con el propósito de problematizar los puntos de convergencia y buscar aproximaciones epistemológicas, teóricas y metodológicas que se expanden en múltiples direcciones, pero que encuentran puntos de intersección muy provechosos en el paradigma comprensivo de las Ciencias Humanas y Sociales, inaugurado por W. Dilthey (1833-1911), que hace de la autobiografía y la narrativa un modelo hermenéutico para la comprensión del mundo humano.
PASSEGGI, Maria da Conceição; SOUSA, E. C. (Org.) . Memoria docente, investigación y formación. 1a. ed. Buenos Aires: Editorial de la Faculdad de Filosofia y Letras da UBA – Consejo Latinoamericanode Ciencias Sociales, 2010. v. 1000. 250p .
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INFÂNCIAS, JUVENTUDES, UNIVERSOS (AUTO)BIOGRÁFICOS E NARRATIVAS

Os universos biográfico e autobiográfico, construídos com narrativas da infância e da juventude, ou sobre a infância e a juventude, há muito se consagraram no campo literário, despertando em gerações e gerações insondáveis lembranças, aprendizados, encantos e sofrimentos, quer visem entretenimento ou fruição, quer se voltem para a formação pelo sutil poder didático das lições das experiências vividas pelo herói ou pela heroína. No entanto, ainda são recentes as pesquisas educacionais que tomam como objeto de investigação esses universos com o propósito de tecer aproximações sobre o humano que se compreende interpretando o que lhe acontece e se deixando “ler” como um texto narrativo. Considerar esse esforço cognitivo-emocional, desde tenra infância, implica rupturas com a visão adultocêntrica e objetivista da pesquisa científica. Essa é a provocação das pesquisas aqui apresentadas que reconhecem a legitimidade e potencialidade reflexiva e crítica de crianças e adolescentes, valorando sua contribuição para o avanço do conhecimento científico em Educação. Para além dessas considerações, a riqueza do presente livro se evidencia pela diversidade das pesquisas realizadas no Brasil, França, Portugal e Colômbia, que interrogam os universos da infância e da juventude, como épocas cruciais de desenvolvimento humano, com base no que contam crianças e adolescentes sobre o mundo da escola em contextos regular e hospitalar.

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